segunda-feira, 30 de março de 2009

Aparece, mas não é!


Os desviados de Goiandira

A legalidade na Administração às vezes leva o administrador a adotar posturas com aparência de corrupção.
Eu passei por isto no Exército. Durante quase toda minha vida na caserna fiquei lotado numa função de fotogrametrista, mas nunca trabalhei com isto. Trabalhei de fato na confecção de alimentação, pagamento de pessoal e em áreas de aquisição e liquidação.
Isto se chama desvio de função e se faz necessário pelo fato da dificuldade de mudar o quadro organizacional do ambiente público.
A execução de tarefas é um fator dinâmico indo sempre de encontro às estruturas rígidas dos quadros organizacionais.
Um grave desvio funcional seria de uma delegada, bem remunerada, estar exercendo praticamente a função de telefonista de político, baixa-renda, enquanto a Segurança Pública vai capengando.
O desvio, muitas vezes, pode beneficiar a máquina pública, como exemplo, um super secretário municipal de várias pastas, na teoria, recebendo um só vencimento, enquanto técnicos, de fato, executam a prática da função específica dos cargos.
É tipicamente aquilo de um fazer e o outro assinar.
Professor de História é locutor enquanto um louco, como eu, vai professando histórias.
O prefeito é um maestro. É batuta que vai regendo. Ele costuma atender pedidos, mas quem não grita, vai dançando conforme a música e nisto ele é professor também.



Vocabulário: Caserna – Quartel; Fotogrametrista – Aquele que mede distâncias de perspectivas fotográficas e determina o real tamanho dos objetos.

3 comentários:

Aristeu disse...

Caramba, partiram minha sogra ao meio!

Rodrigo disse...

Divã e sem colcha!!!! srsrrsrsrsrsrsrsrrs

ANTONIO MARCOS DE PAULO disse...

Se partiram sua sogra ao meio, então o senhor passou a ter duas sogras. Felicidade em dose dupla!
Pior que duas sogras (rs), é torcer para o flamento. Ninguém é perfeito, nem mesmo o Aristeu...

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