quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Maitê Tética


PT SAUDAÇÕES

Maitê, a respeito da subjetividade conceitual que se recai sobre o Partido dos Trabalhadores eu não posso concordar, mas jamais impedi-la de flamular esta bandeira. Não é caso pessoal, mas coletivo. O PT nasceu dentro da Igreja e tem caminhado aparentemente sem Deus. Vai ver é porque ainda tem o Lula e brilha uma estrela lá lá, trá lá lá, tró ló ló. Não posso precisar desde quando tenham seguido esta estrela cadente, que cai.
Se hoje criticam os intelectuais é sabido aos quatro ventos que muitos desses foram seus generais. O PT não nos legou nada de novo às exceções da esperança que se eterniza e o fanatismo de correligionários marsupiais arraigados na teimosia. Estes que ora o nosso Supremo condena, muito brando por sinal as penas, haverão de perante a existência de Deus, em última instância, declararem-se inocentes e, em uníssono o grito de guerra: Eu não sabia.
Houve um tempo em que a palavra pacto foi amplamente difundida por este grupo e caiu em desuso sob a batuta deles no comando. Quando devíamos satisfações ao FMI, havia uma carta de intenções sociais que se concretizavam em grande parte por nossos soberanos. Hoje amargamos falácias das falsas promessas e compromissos de boca pra fora, sem que fiscal algum dê jeito. Mandatários dividem entre si fatias recheadas do bolo onde migalhas saltitam nas mesas dos demais.
Seu pai, dono de bar, tinha o costume de testar a honestidade dos funcionários deixando, como que distraidamente, uma nota sob uma garrafa de 51 e ficava observando, como uma águia, por sobre os óculos, isca e vítima. Petistas contentavam-se com a garrafa de 51, mas hoje também levam a nota.
O PT virou um time e os correligionários, são como torcedores de futebol. Pouco importa se o gol foi contra, se o juiz roubou ou se a sorte ajudou, mas o importante é o resultado. No fim arrotam superioridade e, nem que a vaca tussa, trocam de time.
Quando o Cristovam Buarque deixou o Partido, por exemplo, pensei que outros intelectuais o seguiriam, mas alguns “boffs” ficaram com o estigma da desculpa: Deus ainda está conosco!
Não me venha falar que outros partidos, como o PSDB, estejam contribuindo sorrateiramente para difamar o PT, pois todos são aproveitadores desde seus estatutos e derrocar o outro é o mandamento maior.
O PSDB também foi usuário de mensalões ou mensalinhos? Claro que foi. Isto é Brasil onde tudo começou com negociatas e escravidão. O certo é que o PT é a bola da vez e devemos concentrar nesta bola vermelha, como a sinuca, para depois encaçapar a azul, noutra tacada. Se fôssemos hábeis daríamos uma tacada só, mas falta giz até para nossos professores e o buraco é mais embaixo.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Somos todos hipócritas – Viva o Prefeito!


Somos todos hipócritas – Viva o Prefeito!

Assim como existem eclesiásticos pedófilos, também, de santinhos, políticos têm apenas aquele papelzinho fajuto de campanha, com imagem retocada, inclusive eletronicamente, e feitos, ou a fazer, maiores que os trabalhos mitológicos do semideus Hércules.
Somos conscientes da demagogia e que, dum jeito ou de outro, bandeiraremos pelo que mais poderá fazer por nós, no particular ou no coletivo, preferência no particular.
Não existe governo bom, na realidade, em qualquer caso, nós que somos os bonzinhos e que estamos fazendo pra eles.
Por quê gastam mais na campanha que no somatório dos salários de todo o mandato? Qual a vantagem de ser ridicularizado, julgado e condenado como o mais vil dos criminosos? Não existem analfabetos políticos. Quanto mais bobo mais apaixonado e influente no sufrágio.
Os corruptos também ficam magoados e sua contrapartida ao desafeto também entra para o rol da impunidade.
A função política é uma negociata diuturna de quem dá mais. É um troca-troca, dança de cadeiras, traições e mazelas repugnantes. Ao cidadão de ponta de linha sobram choros, xingamentos e voto repetido.
Atiramos no Tiririca o voto vingativo e acertamos uma meia dúzia de mensaleiros fichas limpadas por desembargadores infringentes. O apelido do palhaço abestado deveria ser legendário e, pasmo-me, será reeleito. Se todos os congressistas fossem palhaços, ainda assim, a gente ficaria tiririca, sem alegria, portanto.
Torço para que o Caixa Dois seja zerado e quitadas todas as dívidas escusas de campanha e que surja um novo tempo democrático. Não peques mais. Que a regeneração ocorra e que, de verdade, o interesse do povo venha conforme o merecimento.

Eu sempre vou trabalhar gratuitamente em favor de um candidato de meu conhecimento e torcer pra não ser eleito político, assim o terei sempre como amigo eleito, afinal não desvirtuar é quase impossível.
Existem uns poucos bons, mas normalmente, ao longo de milênios, são crucificados e ainda dão o paraíso aos ladrões, bons ou maus.