terça-feira, 28 de abril de 2009

Vestindo a logomarca


CONSELHO TUTELAR DE GOIANDIRA

Fiquei surpreso com as presenças, junto às urnas, no domingo próximo passado, quando mais da metade dos eleitores da cidade de Goiandira compareceu para concretizar a escolha dos conselheiros tutelares.

Uma votação maciça em si considerando o período relâmpago de campanha não financiada, uma semana, e a “desobrigatoriedade” deste ato cidadão. É a preocupação com a juventude desvairada, com certeza.

A princípio inscreveram-se quinze candidatos, sendo que seis tiveram a postulação indeferida em após entrevista com o Ministério Público, afinal a conduta deve ser irrepreensível dos conselheiros além da documentação individual estar rigorosamente em dia e completa.

Das nove opções restantes, cinco seriam vencedores e os outros suplentes sucessivos em respectiva ordem de votação. Entre o mais votado, Silcléia, e o quinto lugar, a Divânia, apenas uma diferença de cerca de duas dezenas de votos os separavam, dando prova de quão duro fora o pleito.

A compensação pecuniária equivale a um salário míniom e o desempenho deverá ser o máximo, dia e noite, de lua a lua: É o que chamei de máximo por um mínimo.

Diplomas universitários foram apresentados, muito embora se exigisse o Ensino Fundamental. É o desemprego com suas ilustres e preparadas vítimas.

Meu candidato, o Rodrigo, jovem professor e locutor, ficou em segundo lugar a apenas um voto da líder e comemorava feito criança, afinal, até então, sempre teve uma vida de ilusões, pois os concursos que passara não chamaram ou foram anulados.

Ainda foram eleitos Pingo, pessoa muito carismática, e “Zizele”, uma evangélica com muito apoio da sua Igreja.

O Conselho está formado, a democracia desfilou graciosamente e que os membros usufruam de calmarias neste mar revolto em que a juventude torna-se náufraga e sucumbe, dia a dia, juntamente com a sociedade e, principalmente, a família.

PS: A data impressa na fotografia está errada, ela é atual.

1 comentários:

Rodrigo disse...

Até que enfim os contos da carocha me deixaram, serão três anos de realidade, sem nada de ilusão!
Adeus carochas, pelo menos, por enquanto!

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