Espiritismo: Pra quem não acredita no fim.

À Mocidade Espírita de Goiandira

Todo dia, a cada acesso no Orkut, encontro uma palavra amiga e de esperança da Mocidade Espírita de Goiandira, então senti-me num direito da seguinte resposta:
Por intuição sempre tive comigo que não viemos a este mundo a passeio nem pra nos darmos bem. Aqui não é pra turismo paradisíaco, mas um lugar em que somos necessários.
Hoje, como iniciante da cultura espiritual, posso coroar minha tese assim: “O planeta Terra, entre tantos, é um lugar de provas e expiações, escolhidos por nós mesmos, para nosso aperfeiçoamento e daqueles que nos rodeiam, tanto no plano físico ou imaterial. Devemos ser promotores da evolução no caminho da verdade da vida.”
Em síntese, é isto que estudo em Goiandira, todas as terças-feiras, às 19h30min, no Centro Espírita Eurípedes Barsanulfo a portas abertas.
Na linguagem espírita é que encontrei algumas respostas para minha racionalidade atuante.
Na cultura evangélica bastaria “aceitar o Senhor Jesus” e já estaria, aqui mesmo, a salvo, próspero, inscrito no Livro da Vida, além de senhor de quaisquer demônios. Parece fácil o propósito.
Na cultura católica, da qual fui parte atuante em todos os sacramentos possíveis, bastaria confessar os pecados em troca de algumas ave-marias e voltaria ao convívio dos eleitos. Assim fica realmente fácil.
Tanto no mundo evangélico ou católico, regido por uma hierarquia de escribas, ofertas e dízimos são mandamentos. No espiritismo nada disso importa e, praticamente, com vendas de livros salutares, a “Ciência, Filosofia e Religião” segue a jornada por todo o mundo, pregando a mais boa-nova e a toda criatura impondo-lhes as mãos.
No Centro Kardecista qualquer membro pode ser dirigente e a doutrina flui como num passe de mágica. Lá não se expulsa demônios, mas os redimem com o “remédium” da compreensão. Lá as dívidas são sempre pagas porque o Maior Credor sempre estende o prazo das mensalidades indefinidamente. O “Pão-Nosso” é um livro de cada dia que nos dá hoje o esquecimento do ontem e a certeza do amanhã.
Não estou fanático, mas um tanto admirado e obstinado a desvendar-me sempre.
Augusto, um amiguinho, costuma dizer que lá no Centro só tem gente bonita e inteligente com orações feito bálsamos de calmaria e as músicas fazem paradas serenas na alma...
Com certeza são conclusões aos olhos do coração e lá, só com o coração mais racional, podemos decifrar as parábolas das vidas em abundância.