quinta-feira, 10 de junho de 2010
Depois da Tela Branca
DIREITOS RESERVADOS
TELA BRANCA RETANGULAR
DE UM PREÇO SINGULAR
NUM CAVALETE A ESPERAR.
BISNAGAS MULTICORES E PINCÉIS
DESORDENADOS COMEÇAM SEUS PAPÉIS
EM MOVIMENTOS VARIADOS.
UMA PRANCHETA REBOCADA,
CORES CONFUSAS MISTURADAS
VÃO E VOLTAM E SÃO LIMPADAS.
A ARTISTA LEVANTA E AFASTA.
OBSERVA AO LONGE E CRITICA.
UM SIMPLES QUADRO NÃO BASTA,
POIS É SUA ALMA QUE FICA.
MAIS UMA RARA CRIADORA DE BELEZA
ONDE POR POUCO A VIDA SE FAZ PRESENTE
NA OBRA E AS VISTAS SÃO ACESAS
AO DEPARAR BELOS TRAÇOS DA MENTE.
DEPOIS DE TUDO PRONTO
O VALOR VAI ALÉM DO ESTIMADO:
CIFRAS E QUANTIAS DE DEIXAR TONTO
DEPENDENDO SOMENTE DO NOME ASSINADO.
A ARTE DESTE POETA NADA VALE E É INTRUSA,
MAS NESTES VERSOS FINAIS DEIXO REGISTRADO
QUE MINHA ESPOSA É A PINTORA E A MUSA
E TÊ-LA EM TELA ME É PATENTEADO.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário