quarta-feira, 23 de junho de 2010
Colaboração para a coluna "Não pise n(À) gramática" do Jornal Escola
Quantos erros têm ou tem?
Me acordei irriquieta. Meu trabisseiro é testemunho dos meus pobremas. O malestado deixou meu corpo soando, meia cansada, com minésia dos pesadelos, vontade de gospir e gomitar.
Nu banheiro descobri-me com desinteria, mas isto não seria impecilho pra faltar a escola, ainda mais que Português quase me derroba. Pra mim passar vou ter muita dificulidade. Falando nisso preciso reinvidicar alguns trabalhos para pôr no meu caderno aspiral. Fisso careta pra professora e ela não vai ser beneficiente comigo.
Meu café está na bandeija e mais uma vez irei comer pão com mortandela. Caraca, isto é comida de mendingo lá no cemintério. Ainda bem que tenho iorgute. Preciso esmagrecer. Eu peso cincoenta quilos...
O cardaço sumiu e, por aventura, não vai fazer falta porque o bamba está apertado.
O jornal velho, num canto, trás notícias de estrupo com uma linguagem de baixo escalão. Eca! Meu pai ainda dorme e tenho que sair desapercebida. Acerca de alguns minutos tossiu por causa da efisema.
Tenho que alembrar de encontrar com Joaninha, minha amiga pessoal, senão ela vai dar um ataquecardia. Chega de Infarto, a não ser na professora de Português.
Odeio Português! A professora disse que eu iria comer trezentas gramas e posso comer mais no Selve Sérvice, afinal não sou como nenhuma papa-livros...
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