domingo, 26 de julho de 2009

Esta estação foi tombada, ou seja, caiu.


AVENTURA FERROVIÁRIA II

O Manenico, da aventura anterior, antes mesmo de pertencer ao quadro da Ferrovia Centro-Oeste, já trabalhava em empresa contratada por ela nas bandas de Patrocínio. Foi, como tantos brasileiros, passageiro do famoso “trenzinho da alegria”.
Assim que aconteceu o término dos trabalhos locais foram submetidos a um teste para que alguns se efetivassem à Rede Ferroviária. Ele, de real capacitação, foi contemplado com uma das vagas.
Casado e residente em Três Ranchos foi retirado do convívio da família e levado ao pelotão de uma Turma em Goiandira.
Trabalhou como cozinheiro, entalhador de dormentes e colocando cabos em ferramentas, além de afiá-las.
Como entalhador de dormentes, em Arapiraca, feriu-se no pé com a enxó, ferramenta madeiro-cortante, e o sangue jorrou incontinenti, o que tornou uma atração, todos queriam vê-lo, à exceção do Mestre-de-Linha que não podia ver sangue. O automotriz, sonho de consumo das crianças da minha época, deu-lhe socorro e transporte devido até Araguari, onde foi suturado e ficou internado.
A maior referência nos trechos de uma ferrovia são os cortes no terreno. Ele também trabalhou no trecho compreendido entre o Corte 28 até a Ponte de Anhanguera, bem como no trecho de remodelação do Corte 81, próximo a Cumari.
Esta mesma Ponte de Anhanguera, quando eu era Cabo Aluno do Curso de Sargentos do 2º Batalhão Ferroviário, serviu-me de objeto para cálculos de explosivos. Sei que algo edificado em muitos anos, suor e sangue pra ser construído, com alguns petardos de 100 gramas de TNT ruiria completamente em questão de segundos.
Natal Fernando da Silva, neto do Ferroviário Manoel Marques Povoa, Chefe de Estação em Araguari, o Maneco, contemporâneo de Manenico, achou uma covardia o que fizeram a respeito da aposentadoria de Manenico, mas injustiças também ocorriam àqueles homens unidos e de caráter moldado no sol a pino e força bruta.
Manenico não se lembra do Maneco, mas algo previsível, pois durante muito tempo foi acometido de amnésia parcial, devido a um acidente no trecho com uma pancada de uma pesada alavanca na cabeça. Dr Nidevaldo, o médico que atuava à época em um posto do INSS de Ipameri, após mais de dois anos de encostamento de Manenico, fez o laudo em que o trabalhador foi prejudicado. Em vez de invalidez, caso se colocasse acidente de trabalho, sua renda seria maior.
Manenico diz que todos se referiam a ele, o médico, e suas atitudes, no Posto de Ipameri, como um cascavel acuado, ao passo que, ao mesmo tempo, no Pronto-Socorro de Catalão, onde também clinicava, era um doce de pessoa. Dupla personalidade servindo a dois senhores?
Quando foi autorizado a trazer a família para Goiandira, Manenico desalojou de uma casa da Turma, outro nosso personagem, o Aristides, mais conhecido por Nova Aurora.
Seu Manenico, contando com a permissão de seus superiores, principalmente o maior deles, o Chefe de Estação local, Lázaro David, edificou uma casa na faixa de domínio da antiga estação, onde reside até os dias de hoje, inclusive sem o registro do imóvel, mas pagando em dia os impostos.
O Mestre-de-Obras dos pedreiros da época, Sr Antonio Souza, também colaborou com a empreitada, principalmente com restos de obras.
Muitos políticos, à caça incessante de votos, já bateram na porta de Manenico e prometeram a regularização do imóvel, o que deve ter rendido sonhos e desesperança à família.
Existe uma pergunta no ar a respeito do montante do Patrimônio da Rede e eu só posso afirmar que o maior patrimônio é o frágil ser humano que edificou este gigante esqueleto férreo, porém incompleto.
Nasce-me outra pergunta: - Existem mais heróis pra completar o serviço?

sábado, 25 de julho de 2009

Trem bão


AVENTURA FERROVIÁRIA I

Existe um fascínio indescritível do ser humano com a máquina que se locomove. O trem-de-ferro, o comboio e a locomotiva são nomes impregnados na história do progresso humano. Este ideário, no Brasil, é deixado de lado devido ao fato de ser um investimento em longo prazo, ou seja, sem frutos imediatos nas urnas políticas republicanas.

Existem bochichos e projetos de trem-bala saindo de São Paulo com destino ao Rio e de Goiânia a Brasília, dentre outros, mas, reforço a idéia conclusiva, de inviáveis sob a ótica da política imediatista. Talvez esta missão gloriosa devesse estar a cargo na iniciativa privada, como nos tempos das Indústrias Reunidas Matarazzo, pertencentes ao maior industrial brasiliano de todos os tempos – O Conde Francesco.

O leito de uma ferrovia caleja mãos e almas – uma aventura sem preço! Nos dias atuais existem máquinas que facilitam a mão-de-obra, mas ainda assim o suor e a força humana é a “mão na roda” da composição férrea.

Seu Manoel Gomes da Silva, também conhecido por Manenico em toda a Goiandira, é meu vizinho com apenas 81 anos. É aposentado da Rede Ferroviária e foi despejado certamente no INSS, pois recebe apenas o Salário Mínimo vigente. À época dele, 1968 – 1977, ainda era Ferrovia Centro Oeste. Aposentou-se por invalidez, mas deveria ter sido por acidente de trabalho, coisa feita de encomenda por médicos patronais. No início da aposentadoria, mesmo desvirtuada, ganhava cerca de quatro salários mínimos e, hoje, às vezes, devido às constantes perdas, mal sequer chega a um.

Sua patente de servidor braçal com a Companhia, chamada Turma, era das mais baixas, mas a equipe era muito unida, apesar de certos gerentes chamados de feitores.

O tipo atlético do Seu Manoel não é avantajado, muito ao contrário, mas o esquelético idoso, até hoje, ainda labuta nos afazeres hortigranjeiros para complementação de salário. Quando ele passa na rua, uma íngrime subida, com o carrinho-de-mão repleto de folhagens da horta, eu ainda brinco com o mesmo: - Bom dia, Manoel da Erva!

Ele ainda trabalha com assentamento de tijolos e outras façanhas da construção civil. Trabalha com uma calma danada como se tivesse todo o tempo do mundo pela frente. Ele demonstra uma postura ligeiramente corcunda certamente alcançada devido aos pesos que a vida lhe impõe.

Um homem de pouco estudo, mas de uma sabedoria extraterrestre, oriunda mais precisamente do mais alto dos céus.

O barulho constante de apitos e do balançar dos vagões que estremecem sua morada, servem de acalanto para sua nostalgia e ainda sentir-se em plena atividade férrea.

Ele contou-me de acidentes muito sérios que ocorriam com freqüência. Teve um em que certo ônibus, oriundo de Patos de Minas com destino à Romaria de Água Suja, chocou-se com a máquina e todos os passageiros rodoviários morreram. No trem morreu o maquinista com o tombamento da cabeça da composição enquanto o Auxiliar enlouquecido correu mata adentro.

Um outro acidente relatado-me parece mais uma mentira deslavada, mas a sobriedade do mesmo não nos permite tal elocubração. Trata-se de um boi que iniciou carreira à frente da máquina em movimento e, num aterro em curva, ele caiu com os chifres na linha, o que foi suficiente para desequilibrar e tombar o cavalo-de-ferro. Houve novamente morte da tripulação retorcida contra apenas a amputação do chifre bovino.

Embora evangélico assíduo dos dias de hoje, Seu Manoel conta que, a pedido e devido pagamento da Companhia, uma comitiva de padres e freiras percorreram toda a rede ferroviária celebrando missas. As missas aconteciam onde houvesse trabalhadores ou moradores. A ordem da empresa era que na passagem da comitiva católica se retirassem os chapéus e sustentassem as ferramentas.

A missão de missas estendeu-se de Belo Horizonte até Goiânia. Após tais missas os acidentes desapareceram.

Eu cheguei a viajar com trem de passageiros, principalmente o Bandeirantes que saía de Brasília com destino a São Paulo, mas eu apeava em Araguari.

Tenho certeza de que, num futuro distante, as vias nacionais e, até mesmo urbanas, serão compostas de trilhos ou cabos de sustentação ou de outra forma magnética e carismática, onde escoarão pessoas, bens e serviços, pois a aventura ferroviária não pode acabar.

Tuiú, xeque, xeque, xeque, tuiú, xeque, xeque, xeque, tuiú...

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Cristovam Porta-Bandeira

O Projeto de Lei do Senado, nº 480, apresentado em 16/08/2007, pelo Senador Cristovam Buarque, que determina a obrigatoriedade de os agentes públicos eleitos matricularem seus filhos e demais dependentes em escolas públicas até 2014, ainda perambula de gaveta em gaveta. O maior problema reside no fato de os dependentes dos políticos já tiverem contraído o vírus da corrupção e transformarem-se em contaminadores do ambiente escolar já um tanto quanto desvirtuado.

O Cristovam é uma mente brilhante, sem dúvidas, mas um Dom Quixote da Educação. Ninguém lhe dá a devida importância nem o status que ele merece. É um eterno Porta-Bandeira deste Carnaval perdedor e não desiste nunca pra completar sua saga.

Ele é a favor da federalização da Educação e eu também, mas a privatização geral do Ensino também me parece uma boa proposta. Recordo agora de algo que li a respeito do custo de um aluno público ser superior à mensalidade de uma Escola Particular. Tal fato devido às perdas no processo educativo diante à corrupção nível a nível, por onde passam e repassam as verbas públicas.

Esta idéia do Cristovam precisa de um efeito dominó, como os três exemplos a seguir:

1) Os políticos deveriam ser julgados e presos tal qual o cidadão comum;

2) Também deveriam freqüentar, obrigatoriamente, o SUS ou não ficam doentes devido à imunidade?

3) Os filhos dos políticos deveriam servir obrigatoriamente às Forças Armadas, pois ocorre justamente o contrário, pelo menos, enquanto eu estava no Serviço Militar Ativo, vi muitos serem dispensados.


Vale à pena sonhar e o Senador Cristovam é o nosso mais rico exemplo utópico.

Apesar de a Educação ser o único modo de alavancar a Nação, eu ainda não a contemplo como a salvadora do caráter, pois todos estes desalinhados que nos governam ostentam algum canudo.

Pais não têm domínio sobre os filhos e caberia à Escola também mais esta árdua tarefa de moralidade, mas o sistema educacional torna muito mais libertino a conduta dos jovens com uma neo-psicologia em derrocada.

Ter Cristo no nome é sinal de cruz pesada e mares revoltos.

domingo, 19 de julho de 2009

Vergonha de ser honesto.




A IDADE DA CORRUPÇÃO

Sou brasileiro e não desisto nunca de levar vantagem.

Definitivamente não gosto de bancos. Nada rende, nem as filas. Com parcos juros até acredito que, aos poupadores, compensaria um retorno ao velho “pé-de-meia” e “debaixo do colchão”. Primeiro que o dinheiro é seu e, conforme for o tamanho do saque, tem que avisar com antecedência ao banco. Tenho até medo de algum bancário desalinhado, sabendo quem e a quantia, planeje saquear o cliente ou repasse informações, sei não...
No interior as filas rendem ainda menos e não é devido ao número de caixas, mas à dificuldade de entendimento dos usuários, além do quê, são normalmente desconfiados e exclusos da tecnologia imperante.
Numa das poucas vezes que fui para um atendimento normal, por qual passam tantos brasileiros, passaram na minha frente, preferencialmente, quatro idosos, nada mais justo, porém, entre eles havia um coroa muito enxuto vendendo saúde e disposição. Na verdade, como pai de um comerciante, ele estava ali como “Ofice-Old”, um velho despachante do filho. Em sua maleta havia pilhas de depósitos e fornecedores a pagar...
A Lei é taxativa quando limita o atendimento preferencial ao idoso para com seus problemas e, no máximo, do cônjuge, mas numa cidade pequena todo mundo deixa passar - o caixa, o idiota, o prejudicado, afinal é chato requisitar direitos e, dada a ignorância, pode custar a vida ou angariar inimigos pelo resto da mesma, assim que funciona.
Pode ter certeza que, quem te passar pra trás ainda vai rir pra valer, com sua turma, da tua inapetência por cidadania.
Andei “jogando praga” neste velho e, pra completar o meu desprezo, por tal figura e toda a sua geração, tive um contato adicional com o mesmo numa barbearia...
Já não vou ao banco e terei de mudar de barbearia...
O profissional do estabelecimento, enquanto atendia o velho safado, ofereceu-me, na Época, Veja bem, Isto É, uma revista, pra eu ler.
Comentei rapidamente a respeito da quantidade elevada de propagandas, uma vez que a revista é comercial e de boa tiragem.
O velho idoso larápio comentou de cadeira que “a revista tem dinheiro demais” e que já assinou, por longo período, tal revista e ainda outras, totalmente de graça. A revista tem um plano de quatro edições iniciais gratuitas e ele assina só por este período. Quando acaba o período ele renova com um nome falso, mas com mesmo endereço.
Ao final do relato parecia esperar os aplausos pela façanha, ao que, diante tanta cara-de-pau, tive que recriminá-lo, porém sem chances de mudança.
O maior problema, conclusão não minha, é que se matarmos todas as pessoas com idade acima de doze anos, ainda assim a corrupção estaria enraizada, deve ser genético e é a manifestação do nosso DNA cão.

sábado, 18 de julho de 2009

Personagens da Guerrilha ainda em confronto.


DE NOVO NÃO

Eu queria não mais falar do Exército, mas infelizmente não dá. Seria ótimo que aquela recomendação do Cristo coubesse em mim: “... Bata o pó das sandálias e saia daquele lugar sem olhar para trás, pois não são dignos de que leve o pó daquele lugar...” Acho que é mais ou menos assim o mandamento, mas eu carrego muito mais que o pó. Carrego o pão que me sustenta, carrego o fardo de quase trinta anos de caserna acompanhado ainda de mordaça e mágoas.
Além de me ter consumido uma vida, ainda povoa meus sonhos. Esta noite sonhei que morava numa casinha no meio do mato, totalmente isolado, quando uma algazarra invadiu meu domicílio. Era a Cavalaria do Exército, porém estavam montados em bois. Certamente pra servir de alimentação quando não servir mais pra o transporte. É assim o Exército – Você deve servi-lo sempre ou então será o tão sonhado inimigo. Falando nisto eu sinto dó do inimigo que um dia venha a ter, pois se trata tão impiedosamente os seus comandados, o que faria com um inimigo derrotado?
No meu sonho eles dançavam juntamente com os animais no jardim do meu asilo. Pisoteavam tudo, quando pude intervir, pela janela, desacatando-os pela atitude. O comandante deles devia ser um cabo, pois estavam sem as devidas divisas, desceu de sua montaria com a cara de quem dizia: “Deixa este imbecil comigo.”
Desfigurei sua fisionomia quando ergui minha identificação, no estilo árbitro de futebol quando sustenta o cartão vermelho. Ainda, relembrando a petulância peculiar aos militares, bradei: - Só aceito conversar com superiores a mim.
Acho que nem cabo era porque me levou até o sargento que não seria meu superior.
Nesse instante eu já havia me inflamado e bradava a plenos pulmões: - Bando de covardes, onde estão os heróis? Só falo com heróis.
Não sei como se deu, mas fui levado até um menino que estava ostentando uma estrela em cada ombro, um frangote, aparentando poder de vida e de morte.
O lugar já não era mais nem o mato, nem quartel, mas um shopping muito bonito.
Como minha voz estava alterada ele ameaçou me levar ao PIC, Pelotão de Investigações Criminais, onde tantos certamente ainda padecem... Um lugar de choro e ranger de dentes – tortura, ainda que de outro modo.
A palavra PIC me fez acordar e, às quatro da manhã, escrevi isto. Dando letras ao pesadelo.
Eu acho que tudo isto aconteceu porque na noite anterior recebi um e-mail em que se fazia lobby para lançar candidatura do General Heleno para a Presidência da República 2010, um militar contra a guerrilheira Dilma... Repetição da História?
O General Heleno é aquele que opinou sobre “Raposa do Sol” na Amazônia e sobre as tropas da ONU no Haiti. Declarou como comandante local da ONU que inimigo não tinha nem o direito de enterrar seus mortos.
Parecia um bom militar, até então, pois por cerca de quarenta anos foi submisso para receber os galões ou louros. Agora, no topo, onde não há mais degrau para subir na carreira me vem com esta. Não me passa por salvador da Pátria, mas um oportunista ou um eterno estrategista que burla o prato que comeu. O Clube Militar está cheio de generais assim, mas, quando na Ativa, em que tinham tudo para mudar o sistema, eram cordeirinhos e ainda encontram reflexos nos praças organizados também em clubes.
Eu até posso votar num general, mas desde que sua história prove que derrotou ou lutou pelo menos contra a corrupção dentro do Exército – Fato este impossível, pois se o fez não seria ele um General.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

PAULO OCTAVIO - ESTE É O CARA


Pedido Providenciado

Se eu falo com Deus diretamente então tenho livre acesso a qualquer autoridade do mundo.

Não acredito em políticos, mas creio que há exceções na regra.
Quando o Senador Paulo Octávio, atual Vice-Governador do DF, era Deputado Federal, tive a prova cabal disto.
Ele é dono da “PaulOOctavio Investimentos Imobiliários Ltda”, a maior de Brasília.
Muito se diz por lá de certa sociedade, ou seria quadrilha, entre ele, Luiz Estévão e Sérgio Naya, aquele do Edifício Desaba Palace, mas todos agora regem na carreira solo.
Eu morava num apartamento funcional da União, mais especificamente distribuído ao Exército, quando a PaulOOctavio iniciou a construção de um edifício que por lá é chamado de bloco.
A superquadra norte residencial 305 teve movimento de máquinas pesadas e o isolamento da quadra de esportes. As escavações, o barulho e gente estranha fizeram-se presentes onde antes havia quietude e paz. O gramado de outrora se transformou num lamaçal em certa época e em poeira intensa noutra época.
Moradores indignados fizeram denúncias na Mídia em geral e nos quartéis... Nenhuma providência foi tomada para o impedimento de ações exageradas ou recuperação do espaço. Então, através de uma carta pessoal minha, protocolada na sala da Presidência da Empresa “PaulOOctávio”, consegui sensibilizar o Deputado.
Ele remodelou a quadra para poliesportiva, aumentou o alambrado e tudo cheirando a tinta. Arborizou e ajardinou o espaço. Edificou uma churrasqueira bastante disputada. O parquinho de brinquedos transformou-se em pura algazarra. Foram felizes, não para sempre, pois a coisa pública, infelizmente não é sempre bem cuidada pelos cidadãos.
O mais interessante é que a autoridade, em momento algum me deu qualquer satisfação a respeito do meu pedido ou das providências. Ele mesmo confidenciou-me ser um homem de realizações – primeiro ele faz e disto sou prova.
Por coincidência, no período da reforma, fui trabalhar, por seis meses, na Usina de Irapé, no Norte de Minas e não presenciei em nada a equipe em obra da reforma.
Somente no meu retorno à Brasília é que pude ver a transformação acontecida. A inauguração deu-se sem mim. Nem imaginava ter sido o personagem principal daquele capítulo, personagem anônimo também para todos os beneficiados moradores.
Logo após minha chegada recebi um telefonema do Deputado Paulo Octávio indagando-me se estava a contento o trabalho realizado ao meu pedido. Respondi, meio assustado com a inesperada ligação, que a emenda estava melhor que o soneto.
Ele já havia ligado antes, mas meu filho desligou-lhe na cara pensando tratar-se de trote, afinal um deputado daquele porte o quê iria querer com seu mero pai sargento?

terça-feira, 14 de julho de 2009

Eu e meu cunhado Bil já somos desta torcida


ABRI UM BLOG COM O TEXTO ABAIXO

VISITE E FAÇA PARTE: www.torcidavira-folha.blogspot.com

DURMO UM E ACORDO OUTRO.

Ainda na tenra idade, minha irmã-madrinha deu-me uma camisa do Cruzeiro.
Aquelas cinco estrelas no peito faziam inveja aos meus amigos. Naquele bairro pobre jogávamos os sem-camisas contra os que tinham alguma peça de roupa. Kkkk. Por causa disto comecei até a escutar rádio com os jogos da Raposa. Era o tempo de Piazza, Tostão e Dirceu Lopes – um timaço mineiro.
Eis que algum vizinho conseguiu comprar TV, preto e branco, lógico, e começamos a ver o Campeonato Carioca. A Globo era a tal, ainda mais sozinha na concorrência.
Um jogador malandro do Flamengo me cativou – Era o tal de Paulo César Caju, um nojento com muita habilidade na perna esquerda e ainda por cima era da Seleção Brasileira. Comecei então a ter simpatia pelo Flamengo e quando despontou o Galinho de Quintino, pronto, o Cruzeiro já não me valia nem um tostão furado.
A era Zico, cheia de glórias, solidificou minha paixão futebolística. No entanto, com a evasão de jogadores do time comecei a ficar meio que barata tonta. Pra nós, torcedores, o jogador deveria se aposentar num só clube. Virou um grande negócio. Vocês viram o valor do Cristiano Ronaldo?
O presidente, o jogador, o patrocinador, o técnico, todos eles mudam com facilidade de time e nós torcedores vamos pra segunda, pra terceira e até a cova carregando derrotas, gozações e alguns títulos minguados... Ainda existem uns que mandam dinheiro ao clube e ostentam uma carteirinha: Sou o torcedor número 1.369.702 com muito orgulho. Kkkk. Se ainda fosse o número 1.
Eu sempre gostei de futebol. Joguei muito, mas desagradava por demais, então pendurei as chuteiras aos trinta anos. Chega de passar raiva nos outros. Kkkk. Era o último a ser escolhido. Podiam me chamar de completa e muitas vezes era melhor ficar com um a menos. Acontece que minhas convocações ocorriam, pois muitas vezes a bola era minha. Kkkk.
Ainda hoje recebi a visita de um ex-presidente do Goiás Esporte Clube, ainda porém na Diretoria. Sabe o que aconteceu? Ele me deu uma camisa do Goiás. Pronto! Torço para o Periquito! Quase que comprei uma nova oficial do Flamengo aos míseros 180 reais. Vá lamber sabão! Isto é vestimenta pra casamento.
Assim sendo, pensando bem, resolvi criar esta Torcida Vira-Folha. Eu gosto de futebol. Vou ganhar todas. Vou ter todos os títulos imagináveis. Vou torcer até pra Argentina. Vou ao estádio torcer pelo bom futebol. Vou levar duas camisas. Meu time vai ter 100% de posse de bola, vinte e dois jogadores em campo... Vou torcer até para o digníssimo senhor juiz, bandeirinhas e terceiro árbitro. Os técnicos também terão meu apoio, burro é o meu salário.
Vem pra cá também ser feliz!

domingo, 12 de julho de 2009

Vitrine tur



Produção Gráfica

Fiz uma visita ao estúdio de Roziel para apreciar, em primeira mão, sua revista - Um trabalho ousado projetado para a nossa região. É uma das provas cabais que a formação jornalística não é uma ferramenta necessária pra se produzir qualidade.

Na sua central de produções, ao lado da Caixa dágua Goiandirense, sempre se é rodeado nas conversas por suas crianças, não sei precisar a quantidade, mas sempre ativas e de olhares penetrantes, verdadeiras simpatias.

Fiquei impressionado com o trabalho e, em homenagem, até fiz uns versos, pra contrariar o Roziel que gosta mais de imagens que das palavras, coisa de fotógrafo. Não gosta de carregar de textos suas páginas, uma vez que uma imagem vale mais que mil palavras. Deixe-me contrariá-lo:

O QUE É, O QUE É...

Abriga sonhos, realizações, sorrisos,
Turismo, arte, um aviso,
Um preço, uma etiqueta, um pacote,
Um mundo ou apenas um lote?

É mostruário melhor que prateleiras,
Enche os olhos sem fronteiras
E pode até esvaziar os bolsos,
Algo insignificante ou um colosso?

Não é espelho, mas nos reflete,
É a moda que não se repete,
Imagem do fino e do belo,
Um consumo sem paralelo?

Produto em destaque silencioso,
Glamour de um shopping luxuoso,
A essência da amostra é contemplada,
Em uma exposição privilegiada?

É fogo que arde... Chama atenção,
Parede de vidro ou paginação,
Marca, talento, publicidade,
Visão social além da cidade?

São vitrines espalhadas
Pelas lojas consagradas,
Mas é revista colorida
Muito vista e de pouca lida.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Urubu



"Flamengo não é somente um clube, uma agremiação esportiva. O flamengo é uma religião, uma seita, um credo, com sua bíblia e seus profetas maiores e menores. O Flamengo é um amor, uma devoção, uma eterna comunhão de sentimentos. Por ele muitos deram a vida, alienaram a liberdade, destruíram amizades, arruinaram lares, com homicídios e suicídios. O Flamengo dá febre, dá meningite, da cirrose hepática, dá neurose, dá exaltação de vida e de morte. O Flamengo é uma alucinação. Deveria ser feita uma Lei Federal que obrigasse o Flamengo a jogar em todo Brasil, toda semana e ganhar sempre. Quando o Flamengo vence, há mais amor nos morros, mais doçura nos lares, mais vibração nas ruas, a vida canta, os ânimos se roboram, o homem trabalha mais e melhor, os filhos ganham presentes. Há beijos nas praças e nos jardins, porque a alma está em paz,está feliz. O Flamengo não pode perder, não deve perder. Sua derrota frustra, entristece, humilha e abate. A saúde pública, a higiene nacional exigem que o Flamengo vença, para bem de todos , para felicidade geral, para o bem-estar nacional."

(Trecho de uma carta do Sr. Ex°. Dr. Juiz de Direito Eliezer Rosa, apaixonado torcedor do América, dirigida ao Jurisconsulto João Antero de Carvalho)

segunda-feira, 6 de julho de 2009


A MILHAR E A MEGA

Numa, cinquenta milhões há...
De possibilidades de acertar.
Noutra, dez mil dá pra encarar.
Uma é social e se diz de azar
A outra, por sorte, é governamental.
Uma é jogatina proibida,
A outra “fezinha” permitida.
Numa há filas no País inteiro.
Noutra, chega-se sempre em primeiro.
Numa o atendimento é de cliente.
Noutra é “vip” e amigo se sente.
A MILHAR é uma e pode viciar.
A MEGA, fé cega, é salutar.
A CEF é o bicho dos governadores.
Então façam seus jogos senhores.

domingo, 5 de julho de 2009

Eu e Manuel Bandeira na Feira de Literatura Internacional de Parati


Neste ano de 2.009 Manuel Bandeira foi o escritor comemorado na Feira de Parati. Cedi alguns versos e os abaixo transcritos figuraram num compêndio distribuído gratuitamente na referida Semana da Literatura, próxima passada, além do seguinte Portal: http://www.scribd.com/doc/17083399/Jornal-de-Debates-FLIP-2009-Edicao-nro-1

Era pra ter sido publicado os versos, já postados neste Blog, referente ao plágio feito em "Vou-me embora pra Goiandira", mas na hora H optaram por estes, modéstia à parte, magnífico desabafo.

RESPOSTA A MANUEL BANDEIRA


“Vi ontem um bicho / Na imundície do pátio / Catando comida entre os detritos./ Quando achava alguma coisa, / Engolia com voracidade. / O bicho não era um cão, / Não era um gato, / Não era um rato. / O bicho, Meu Deus, / Era um homem.” – Manuel Bandeira (1886-1968)


Após tanto tempo, óh Manuel, / Da sua indignação, / Quero que chegue aos Céus / A atual situação: / Agora somos canibais, / Quando milhões vivem ao léu / Nutrindo-se das lixeiras de hospitais. / No seu tempo uma civilização / Surgia em torno de uma igreja. / Hoje é em torno do lixão / Onde o Governador beija e verseja. / Ratos e moscas varejeiras, / Cruz sanitária do seu amigo Osvaldo, / Hoje não é mais sujeira. / O que diz o último laudo? / É o “humanae habitat” ou nicho. / Desenvolvemos raças de cães / Que nem vivem mais como bichos, / Mas para os homens nem pães: / Continuam comendo lixo. / Não têm nem mais a vaca como mãe / E o estoque de restos tá mixo. / Inúteis transgênicos e genoma / Com lucros enormes e não fixos. / Deus cria a vida e o doutor toma / Registrando inclusive a patente. / Desnutridos e em estado de coma / Ironia cada vez mais latente. / Cadê o ensinamento de Roma? / Qu’eu num traGO MORRA, / Dando adeus aonde o diabo SÓ DOMA. / Enquanto persisto nesta zorra / Carrego uma triste verdade: / A que como como um frade.

Arte com preço e sem preço


Vende-se este quadro, óleo sobre tela 60x80cm, por R$250,00, pronta entrega a qualquer parte do Brasil, frete grátis, pintado por minha esposa.

Mas esta minha poesia, não tem preço - É de graça:

DIREITOS RESERVADOS

TELA BRANCA RETANGULAR
DE UM PREÇO SINGULAR
NUM CAVALETE A ESPERAR.
BISNAGAS MULTICORES E PINCÉIS
DESORDENADOS COMEÇAM SEUS PAPÉIS
EM MOVIMENTOS VARIADOS.
UMA PRANCHETA REBOCADA,
CORES CONFUSAS MISTURADAS
VÃO E VOLTAM E SÃO LIMPADAS.
A ARTISTA LEVANTA E AFASTA.
OBSERVA AO LONGE E CRITICA.
UM SIMPLES QUADRO NÃO BASTA,
POIS É SUA ALMA QUE FICA.
MAIS UMA RARA CRIADORA DE BELEZA
ONDE POR POUCO A VIDA SE FAZ PRESENTE
NA OBRA E AS VISTAS SÃO ACESAS
AO DEPARAR BELOS TRAÇOS DA MENTE.
DEPOIS DE TUDO PRONTO
O VALOR VAI ALÉM DO ESTIMADO:
CIFRAS E QUANTIAS DE DEIXAR TONTO
DEPENDENDO SOMENTE DO NOME ASSINADO.
A ARTE DESTE POETA NADA VALE E É INTRUSA,
MAS NESTES VERSOS FINAIS DEIXO REGISTRADO
QUE MINHA ESPOSA É A PINTORA E A MUSA
E TÊ-LA EM TELA ME É PATENTEADO.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

FEMAL - ISTO SIM


EU TAMBÉM FUGI DA FEBEM

Há cerca de trinta anos minha família era muito carente. A melhoria de nossos destinos se deu porque o palco dos acontecimentos era uma cidade do interior mineiro. Pobre em cidade grande não tem chance alguma, a luta é por demais desigual. Meu pai era assalariado mínimo da Prefeitura e a estratégia involuntária da sobrevivência foi a escadinha filial. Nove filhos, com o intervalo médio de dois anos, colocava a mais velha com dezesseis anos. Com esta idade era a segunda mãe de nós menorzinhos. O de quatorze e doze já biscateavam para complementar o orçamento. Para nossos pais nos bastava a 4a série primária. A escolaridade necessária era aquela que nos possibilitava a saber ler e escrever, bem como realizar as quatro operações básicas da matemática. Apesar de ser o sétimo, ou seja, todos acima estavam “criados” e os abaixo se equiparavam a mesma idade que eu, tive muita responsabilidade para com os demais. Uns eram mais velhos e ficavam sempre desempregados. Outros foram “carregados” por parentes para que os servissem em troca de uma “criação melhor”. Não resisti ficar só com o primário, afinal as professoras viviam me elogiando, apesar dos pés nus e banho mal tomado. Me comprometi com minha mãe que arranjaria uma féria suficiente em apenas meio período. Se fosse época de chuchu, enchia as bacias e saía cidade afora vendendo. Estrume de cavalo também era por mim recolhido, pois é precioso adubo de hortaliças que também eram vendidas. Ferro velho, garrafas, alumínio e cobre eram difíceis, pois havia muita concorrência. Aos sábados e domingos ajudava meu tio como barraqueiro na feira livre. Com ele garantia uma cesta de hortifrutigranjeiros para a semana. Quando as oportunidades zeravam, apanhava uma caixa-de-engraxate e ia a luta. A rodoviária, o Mercado Municipal e a Praça principal eram os melhores pontos. Quando a gente agradava um freguês, eles nos permaneciam fiéis. Muito feio e muito vivo sempre chamei a atenção ou despertei dó.
Um belo dia fui abordado por umas senhoras bem perfumadas e falantes. Me encheram de perguntas e anotavam minhas respostas. Disseram que estavam me cadastrando para o programa de menores carentes para a Fundação Nacional do Bem Estar do Menor e que iriam visitar meus pais. Quando estiveram na nossa casa ficaram impressionadas com nossa simplicidade e nos anunciaram que eu estava aprovado para a implantação do projeto da FEBEM na cidade. O fato de estar estudando ajudou bastante. O que fizeram a mim e outros engraxates?
l. Nos deram um uniforme de pano grosso com um enorme emblema da entidade nos identificando. Era muito quente e não podíamos tirar sequer o boné.
2. Nos calçaram tirando nossa mobilidade e a caixa padrão era muito pesada.
3. Todo santo dia nos davam aula de higiene, saúde, moral e cívica e tudo que a gente detestava.
4. Dividiram-nos por setores da cidade e um caminhão de recomendações.
Estas instruções tomavam muito nosso tempo. Não podíamos invadir a área do outro. Não podíamos enganar porteiros e adentrar aos prédios em busca de sapatos sujos. Só com permissão, ora bolas, eles nunca davam. As pessoas viam-nos arrumadinhos e não nos deixavam engraxar, porque achavam que já estávamos encaminhados pelo Governo. Nas vesperais dos cinemas, se quiséssemos assistir aos filmes, mesmo pagando, não podíamos. Tínhamos que ser exemplos de trabalho. Sentar na praça e ouvir estorinhas de discos, andar pela grama ou subir em árvores era impossível. Todo cidadão era fiscal do que fazíamos, pois a Rádio falava coisas da gente. Andei ganhando pouco e acabei fugindo daquela FEBEM, porque acabaria tendo que sair da escola.
Aquela FEBEM em regime aberto era muito rigorosa. Hoje, as de regime fechado, nos vêm aos olhos umas barbáries. A criança é o símbolo da liberdade. A criança deve ter um mundo como opção. No interior dos estados a FEBEM, como externato, tem realizado bom trabalho. Nas cidades grandes só mesmo grandes fazendas, bem boladas, poderão conter essas pombas presas às asas da liberdade. A seleção de quem cuidará das crianças tem que ser cuidadosa e tal critério deve ser o mérito de ser pai e ser mãe, pois são dessas figuras que eles carecem, mesmo tendo-os. Temos que libertá-los pois, muitos, são reféns da desgraça ocasionada por sistemas criados por nós mesmos. Ademais se criança nascesse para ficar presa, o melhor seria ficar na barriga da mãe. Existe um projeto particular para coroar minha existência neste planeta. É um sonho que remota minha própria vida. Quero construir um lugar aos desvalidos com o nome de “VINDE A MIM AS CRIANCINHAS”. Pelo menos nome já tem e não foi dado por mim.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Consegui o estágio assim...


CARTA DE APRESENTAÇÃO


Sr (a) Encarregado (a) de Seleção de Estagiários,


Remeto-vos, em anexo, o “Curriculum Vitae” do meu filho, redigido por ele, do qual dou fé.
Apresento-vos esclarecimentos da esperança que o mesmo mantém para com a possibilidade de estagiar nesse Grande Estabelecimento. A expectativa é de dimensões do tamanho de um sorriso.
Antemão gostaria de tecer umas poucas palavras a respeito do mesmo. Quem poderia descrevê-lo melhor é a sua mãe, mas poderia parecer mentira, porque mãe ama demais e deixa em foco o exagero. Ela consegue com precisão afirmar o tamanho e peso que nasceu, quando engatinhou, quanto tempo e como mamou no peito, quando falou pela primeira vez, qual foi a palavra bem dita, quando andou, quando caiu, quando machucou, quando adoeceu e tantos outros dados mais pomposos que sua caderneta de vacinação não coube.
Eu, porém, digo-vos que este é um grande candidato a qualquer cargo dessa instituição, porque ele é inteligente e cativante. Inteligente o bastante porque nunca necessitou estudar para passar; nunca se preocupou em tirar nota dez quando o cinco era suficiente, mas nunca tirou cinco quando o dez era necessário. Não fez cursinho para adentrar à “Universidade nota A”, pois sempre teve o espírito criativo na hora do aprender e repassar.
Esse cara - com cara de aprendiz - é a solução daí ou de qualquer empresa.
A única coisa em que é “incapaz definitivamente” é para servir às Forças Armadas, pois geneticamente possui a visão mais turva em um dos olhos (a mãe sabe qual), mas é rei onde todos enxergam. Não foi admitido à caserna onde eu passei uma vida e o seu irmão passará outra.
Este menino é inventivo, maior qualidade em qualquer função, e dedicado àquilo que lhe interessa. Esse estágio lhe interessa.
As garotas o rodeiam, mas trabalho é trabalho.
A mãe tem ciúmes de que sua capacidade o leve para longe. Ela tem medo de vê-lo em demasia nos pássaros de aço de qualquer ponte aérea.
Se eu tivesse dinheiro suficiente e se essa entidade pudesse ser arrematada ele seria com certeza seu presidente.
Experimente. Aceito devolução, mas o importante é dividir seu amor que se mistura com a capacidade de bem servir.


Assina: Mesmo Quem tem pai precisa de Padrinho!


PS: Se tiver que arrumar cama e lavar tênis ele não serve para o cargo.