terça-feira, 9 de outubro de 2012

O voto é secreto, nojento e vergonhoso


Preguiçosos: Leiam o último parágrafo.

Fórmula geral: HUMMMMM = 1 = I = ONE = 45.555

         Nos bancos das faculdades a gente aprende como definição que o homem é um animal racional, político e social. Como animal nada a reclamar, somos realmente privilegiados na anatomia deste reino ao qual pertencemos. A qualidade de racional nos difere de toda a natureza, não que não haja raciocínio além do nosso, mas nosso processamento do pensamento é de um nível bastante elevado, pra não dizer complexo. O adjetivo político muitos renegam, como que pertencente à bandidagem, levando-se em conta o que sucede no panorama vigente e no que se chega até nós, ma nossa qualidade de políticos vai além deste prisma  de observação, nossa vida baseia-se na arte política. Restando duas pessoas no mundo, com certeza, uma comandará a outra, mandatário e comandado é uma interação política. Pedindo um desconto, chorando pela mamadeira, ganhando um beijo, oferecendo um serviço ou mercadoria e enfim, em todas as atividades nossas diárias somos agentes políticos ou a política é a nossa principal arma.
         Ser social porque necessitamos do convívio com nossa espécie, com nossos semelhantes, necessitamos do próximo, seja o vizinho, o médico, o professor, a diarista, a cozinheira...
         É um caminho árduo adentrar à política conhecida como tal convencionalmente. Normalmente surgem perguntas assim: O que esta pessoa quer? O que ela já fez? Você conhece a cor do sofá da casa dela?
         As respostas também são diversas também: Ela é antissocial. Nunca foi na minha casa. Não vai ser eleita, coitada. A família nunca prestou. Tá se achando...
         Ainda bem que na nossa cidade não temos como errar muito. Em Brasília eu errei muito porque votei no Joaquim Roriz porque ele me deu Um caminhão de Cestas básicas e brinquedos pra eu doar aos pobres. Votei no Luiz Estevão porque consegui dele a doação de um lote para uma família sem teto. Dois políticos que se apresentam no cenário nacional como a escória. Certamente há outras medidas que os desqualificam, principalmente os inimigos políticos que se vai ajuntando na caminhada pública, dentre outros.
         Aqui em Goiandira, por mais que os candidatos se intitulem as mais belas formosuras não há como nos enganar no todo. Conhecemo-nos uns aos outros, uns muitos e outros poucos.
         Há o inconveniente, talvez, de se sentir obrigado a votar em parentes quando o bem comum é levado a segundo plano.
         Eu tenho um irmão, algumas vezes candidato em Araguari, e um outro em Uberlândia. Jamais votaria no que especula votos em Uberlândia. Apesar de considerar meu irmão araguarino competente e ético para a investidura de um mandato político em Araguari, nunca mudei meu título para aquela cidade que me fez crescer, pois a Lei diz que devemos votar onde temos domicílio e eu moro aqui. Não existe aquilo de “Lei que não pega”, existe o nosso descumprimento da lei. Tem gente, por exemplo, que mora em Goiandira e tem placa do carro de Brasília. Tá errado, pois fica andando em estradas de segunda “entre aspas” e paga IPVA para Brasília, fonte de todo tipo de dinheiro e recursos.
         Eu tenho um defeito, em algum aspecto pode ser considerado virtude, mas que pode mais facilmente me classificar como antissocial no conceito de muitas pessoas. Para muitos ser social ou educado é balançar a mão, dar tchauzinho, cumprimentar e sorrir. Eu me envolvo em com meus pensamentos e, minha concentração, às vezes, é tanta, que não me permite nem escutar música que está tocando ou dar atenção pra quem fala comigo. Eu não escuto mesmo. Isto acontece parado, andando... Passo por pessoas e, muitas vezes, nem as vejo, podem acreditar nisto, não porque sejam desinteressantes, mas nos meus pensamentos no mundo da lua, residem criação de fórmulas de todo o tipo onde tento desvendar uma maneira de melhorar o nível de todas as pessoas, principalmente no convívio social com o não sacrifício da natureza.
         Eu não conheço a Ione sob variadas óticas, mas escolhi a mesma para apoiar por alguns predicados em falto no meio político: Seriedade, sinceridade, ética e uma folha corrida irrepreensível de bons serviços prestados à educação, à família e a todos que cruzaram sua existência. A ela não dou apenas o meu voto, mas todo empenho possível na campanha e cobrança depois de eleita, assim seja! E você?

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