terça-feira, 9 de outubro de 2012

... E a Caravana passa!




FEITOS E DESFEITOS

Hoje eu quero falar mais de mim, Aristeu, autor deste Blog. Não sou candidato, mas que meu apoio a este ou aquela, fica sendo difamado onde existem pérolas, mas enlameadas. Pela força da internet e, de minhas palavras, também colaborado na campanha eleitoral de Araguari, tendo sido, inclusive, convidado com remuneração para atuar lá, mas preferi a gratuidade de Goiandira, pois meu domicílio é aqui e viver bem não tem preço.
Citarei alguns flashes, importantes para este relato, pois sou dotado de esquecimento, o que me ajuda sobremaneira na dura arte de perdoar o próximo. Talvez, pelo esquecimento, tenho tido a facilidade em deixar escrita alguma coisa que o vento sopre, como semente alada, e que possa frutificar em terrenos aparentemente abandonados. Quanto mais podre o terreno mais fácil o florescimento, por isto também, o Cristo tenha dito que suas palavras estavam direcionadas aos doentes.
Na minha caminhada curta, em socorro dos cães abandonados, o lucro não será a mordida de um, mas a lambedura de mil.
Ainda ontem no Asilo, uma senhorinha de apelido Mariinha, disse me conhecer e eu fiquei pensando ser delírio da mesma, mas conhecia mesmo:
_ O Senhor já foi à minha casa, algumas vezes, orar enquanto eu estava doente.
Puxa! Verdade! Era um trabalho maravilhoso que deixei pra trás, mas que, depois desta, vou retomar. O abandono deste trabalho gratificante foi devido à preocupação com a língua de alguns cidadãos maledicentes, pois éramos uma equipe comigo apenas de homem. O que olhos de rapina veem parece-lhe sempre carniça.
Um dia no hospital, em socorro a um parente, apareceu um jovem negro, de complexão física avantajada, e com o rosto torto e ensanguentado. Falando que apanhara da polícia buscava atendimento. A enfermeira disse que não poderia atendê-lo sem camisa. Achei um absurdo e retirei a minha dando para o mesmo vestir. Conclui daí que se eu tiver uma camisa e, ela for mais necessária a outro, meu peito ficará nu mesmo sem ser torneado. Como se diz nos grupos vicentinos: “A gente não faz pra aparecer, a gente aparece pra fazer.” Tenho certeza que se aquele rapaz pertencesse a um bando e que, se caso me encontrasse como presa, ele se lembraria de mim. Quem faz o bem também é lembrado, principalmente pelo Pai do Bem.
Por falar em vicentinos, durante sete anos, fui pertencente àquela confraria em Brasília e frequentava sorridente a favela mais perigosa e, de lá, todo trabalho compensou numa só menina que, aprendeu a tocar violino e frequenta carteira escolar com finalidade da prática da medicina.
Depois deste tempo todo vim descobrir que, ainda bem criança, eu e toda minha família morávamos como assistidos numa vila vicentina de Patos de Minas, ou seja, ainda havia débitos ou créditos desconhecidos nesta caminhada tendo Deus como guia e contador. Não sei o saldo, mas confio no contador e na minha disposição de positivá-lo.
Outra coisa, digna de nota de encerramento, foi o meu apoio desinteressado nestas eleições à Professora Ione. Interessado sim na qualidade da nossa Câmara. No andar da carruagem descobri que no ano 2000 ela era a diretora do Colégio Dom Emanuel que acolheu meu filho em fim de ano letivo porque o mesmo precisava concluir o 2º Ano do Ensino Médio, pois em Brasília não teria mais aulas no ano, pois o PT liderou greve dos professores. Ele havia passado no Concurso de Oficiais do Exército. Ele hoje, como Capitão do Exército, teve esta mãozinha da Professora Ione que, como educadora, não tenha passado mais que um dever e, pra ele um degrau, indispensável na caminhada “para o alto e avante” da Nobre Cavalaria.

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