quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Dez a fio


Enfio e afio

Caro amigo seguidor,
Poesias também aprecio,
Tecê-las me é um favor,
Cada uma é um desafio.
Se o fio da meada me agrada
A tudo num instante renuncio
E a uma nova empreitada
Minha atenção eu desvio.
Por um pouco de rima
Confesso que até parodio,
Mas me inspiro Lá Em Cima
NAquele a quem sempre confio,
Nossa vida é uma teia
Ou então um mar bravio.
Um sangue quente na veia
Ou um eterno vazio,
Mas tendo o Amor como tudo
Num instante me inebrio,
A teia vira um escudo,
O sangue, num sopro, resfrio,
O vazio se extasia,
O fio terra é poderio
Contra toda energia.
O fio pode ser uma canção
Ou um simples assobio
Um fio de cabelo na mão
É um DNA que copio,
A corrupção parece fio invisível
E a FioCruz tem seu brio.
Eis a verdade possível:
A evolução não quer fio...
Telefone sem fio,
Mouse sem fio,
Internet sem fio,
Microfone sem fio,
Quando muito meio-fio.
E na rede ponho meu perfil,
mas às vezes desfio,
Atrofio? e de novo fio...

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