quinta-feira, 6 de maio de 2010

Dia do avô


Feminino de Soneto

No rastro da minha caneta,
Pelas retas da caderneta,
Vou grafando de veneta
A duradoura paixoneta...
Se eu fosse perneta
Arrumaria uma maquineta
Que sobrevoaria o planeta
Procurando-a com luneta,
Em meu barulhento avioneta!
Se fosse duplamente maneta
Abriria sua maçaneta
Sem apertar a sineta
E seria sua marioneta.
Minha arma é a baioneta,
Meu despertador a corneta,
Seu choro minha cançoneta
Desespero com esta coluneta,
Pois nada rimou com a neta!

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