sábado, 30 de outubro de 2010
Uma poesia minha classificada em concurso
CREDO DO VERÃO PASSADO
Numa viagem elipsoidal
Dispúnhamos de quatro estações,
Mas nosso comportamento bestial
Trouxe-nos duras transformações
Virou bagunça o espaço,
O Sol acerta-nos em cheio,
As fortes chuvas de março
É inferno de veraneio!
A Terra, às águas blindada,
Inunda mais que permeia
E pessoas desgovernadas
Vão enfrentar outras cheias.
Amazonas vira rego,
Pede arrego Itaqui,
Não demora há emprego
No deserto de esquis.
Só se faz com protetor
Uma relativa nudez.
O Santo ou o bloqueador
Só não filtra a estupidez.
O grande amor de verão
Pode ser com o Doutor...
Piores verões virão
E haja câncer e tumor!
Esta visão pessimista
É de um mero escritor.
Concorda assim o Cientista
E que não o Criador!
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