VERDADEIROS JORNALISTAS
O Jornalista
Márcio Marques, do Gazeta do Triângulo, generaliza a sua indignação com
tabloides, talvez por covardia ou então ele seria Porta-Voz de alguma
Associação de Grandes Jornais Receosos Araguarinos ou de meandros do Governo
local. Hipótese levantada por que tal Governo, em qualquer tempo ou mandato,
jamais será poupado pelo maior técnico em finanças públicas de Araguari.
Antonio Marcos de Paulo é nosso maior patrimônio e o resto a gente vai
melhorando.
Talvez meus
textos sejam incoerentes e repudiados, mas alguma coisa já desfilou pela Feira
de Literatura Internacional de Parati, mas meu maior orgulho foi meu primeiro
texto, em 1976, então com quinze anos, ter ocupado meia página deste jornal,
Gazeta do Triângulo, ao qual nutro o maior respeito em qualquer tempo.
Somos um
tabloide, talvez de quinta, mas sai as sextas, enquanto pudermos, às nossas
custas. Não vislumbramos um fim próximo, mas caso ocorra, teríamos que ter
tentado e isto não foi como criado agora, instantaneamente, como diz o
gazetense.
Convidamos
nosso amigo Aloísio Nunes de Faria, também do Gazeta, outra estirpe, para
compor nosso grupo, mas o mesmo não vive mais só por ideal, mas principalmente
pela remuneração. Quem sabe não podemos contratá-lo um dia!
Eu me lembro
do Gazeta de um homem só e um cubículo inóspito; olha o conglomerado de hoje!
Benzadeus, é um negócio e tanto de poucos.
Foi aquele
libanês que, tipo por tipo, editou meu primeiro trabalho. Obrigado, Afif Rade!
Nunca esquecerei a sua dactilografia com apenas os indicadores na rapidez e
precisão decidactilar que eu tinha obtido, do outro lado da esquina, com a
Latifa Cafrune. Você, Afif, era um tipógrafo movido pela perseverança, um
ancestral desta imensa raça que povoa os noticiários temendo os visionários.
Para uma criança intrometida, como eu, a tua cara sempre parecerá de um
zangado. Vi você usando avental de couro e algo por sobre a têmpora, talvez um
turbante, ou um boné, não me lembro direito, mas deve ser algo totalmente
contraditório às convicções do intruso que frequenta asperamente as linhas do seu
espólio numa arrogância de dono da verdade. Afif, se você “aparecesse” por aí,
deste jeito, seria repudiado.
Meu amigo
Mario Nunes, dispa este seu sucessor da camisa da vaidade!
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