DE VOTO
Na quietude de
um pequeno município, como o nosso, Goiandira, o voto deixa de ser secreto, a
paixão toma conta e todos tem chance de denunciar sua preferência. Alguns, com
o medo de retaliação, que é possível que aconteça, tentam disfarçar o indisfarçável.
Que Deus os protejam também.
A política não
era pra ser assim, mas a coisa ferve ainda mais quando surgem dois candidatos
na mesma família – Quem eleger? Independente de ser um bom político é uma
grande virtude ter família grande. Deve ser a famosa compra de voto com o mesmo
sangue, moeda de troca, critério forte.
Os partidos vão
se perpetuando até que outros se instalam e vão seduzindo os mais novos porque
os mais velhos, ai de nós, não podemos pular de galho sob olhares fortes de
cobrança de fidelidade.
Não há,
portanto, a desculpa de não conhecer os candidatos. Talvez nem fosse necessário
o período eleitoral pelo grande tempo que é, mas a indústria do Marketing,
vindo da capital, levanta dúvidas. As estatísticas amedrontam e qualquer fato
pode proporcionar uma modificação na intenção de votos.
Aparentemente é
tudo previsível. Qualquer cidadão sabe selecionar o time de nove vereadores num
universo maior que três dezenas de candidatos e, pasme-se, até a quantidade de
votos de cada um. Ninguém gosta, muitos odeiam e a festa invade cada sorriso,
cada rincão, redobrando a esperança.
O Doutor
Marquinho faz parte da minha família – Ponto pra ele.
O Doutor
Marquinho tem uma vida ilibada e patrimônio coerente com o suor do seu trabalho
– Outro ponto pra ele.
Talvez sua
eloquência não receba a nota máxima, mas a sua tolerância cobre a diferença –
Mais um ponto pra ele.
Ele, uma vida
inteira, acalentou o sonho de ser prefeito, a hora chegou e, quem cuidou das
nossas dores, há de se alegrar quando fizermos este sonho acontecer – Pontão.
O cofre público
precisa ser alimentado, as contas públicas de uma dieta e o esforço físico
precisa ser moderado. Ele sabe o que é pressão. Tem a receita e o relatório –
Pontaço.
Mesmo que
gritem que o Doutor Marquinho não é nenhum santinho, eu continuo de voto –
Ponto e ponto.
12 comentários:
Ainda bem que sabemos que não existe santinho na política, disse mui e no final tanto faz, infelizmente a inquietude das mentes não provem a sabedoria...
Mesta cidade a politica esta na cara que são os ricos comtra os mais simpres e mesta cidade os simpres sempre são desputado os candidatos são um rico de um lado e do outro lado um candidato mais simpres mais com uma mente superior do que o outro voto ERICK ERICK ERICK 13 VAMOS LÁ
Pessoas, de suor o Prof Erick entende bem disso,pois veio de familia simples e muito honesta e deste pequeno veio lutando para a realização de seus sonhos,que hoje ser Prefeito desta Cidade tão querida por muitos.
Não podemos ser esravos do continuismo por mais tempo,Goiandira tem a chance de fazer Historia pois pode eleger um prefeito jovem e corajoso em suas ambições; de melhorar a vida dos mais carente.Recebi hoje o seu santinho com suas proposta alicerssado em proposta firme de quem quer fazer história nesta cidade.
Estou convencido,sou Erick sou 13.
Comentário sobre o post "Pega na mentira" disponível em:
Parte 1:
Sr. Aristeu, parabéns pela sua vitalidade, pelo seu amor pelas palavras, por escrever. Aliás, o senhor escreve muito bem. Agora, é certo que no processo de escrever, muitas vezes somos levados por nossas emoções , o que é benéfico quando falamos de amor, de amizade, mas que acaba por comprometer quando tentamos expressar a realidade. É certo que verdade absoluta não existe, que a verdade é de certa forma o ponto de vista de quem diz e o direito de expressão é um bem de todos. Agora, penso que quando escrevemos algo para torná-lo público, e principalmente algo, que envolve pessoas, trajetórias de vida e instituições sérias, é importante que se tenha um compromisso ético com o que se escreve, é importante pesquisar, conhecer bem as realidades envolvidas e considera-las, bem como tentar não se levar pelos preconceitos que carregamos. Devemos ser parciais, mas, parciais conscientes. Chamar de “rapaizinho”, e ainda por cima, rapaizinho não sério, uma pessoa que nasceu no seio de uma família humilde, que foi abandonado pelo pai e que foi a luta, estudou, cursou uma faculdade pública, fez pós-gradução, foi aprovado em dois concursos, um, pela secretária estadual de educação de Goiás e outro pela Universidade Estadual de Goiás, que tem procurado entre erros e acertos o bem da nossa cidade, acho que é no mínimo uma desconsideração, pra não dizer uma ignorância. O Marquinho também tem sua trajetória de vida, se dedicou aos estudos, se tornou médico, uma linda profissão por sinal. Contudo, é certo, que as condições econômicas lhes foram muito mais favoráveis, o que é um grande diferencial. Digo isso porque, infelizmente, mesmo que sonhe, que lute, não são todos que tem condições de fazer um curso de medicina. Primeiro, a concorrência em uma universidade federal é muito grande e nossas escolas públicas não dispõe de muita qualidade e os cursinhos preparatórios são caros. Segundo, mesmo que alguém pobre seja aprovado, dificilmente continuará no curso, já que os materiais, livros e instrumentos que devem ser adquiridos são muito caro, e ainda tem a manutenção na cidade do curso. É complicado. Como também é complicado o senhor misturar a crença pessoal do candidato Erick com um governo que deve zelar por todos. O fato dele defender a melhoria do carnaval, significa que ele é maduro o suficiente para separar o que é uma tradição, que faz parte da nossa cultura e agrada a maioria das pessoas, da sua crença, da sua opção de não participar desse tipo de festa. Afinal, o prefeito deve governar para todos e respeitar todos. Se ele não falasse em carnaval, iriam usar isso para dizer que ele acabaria com o mesmo por ser evangélico, se ele fala, diz que ele está abrindo mão de seus princípios. Complicado né? É de uma pequenez muito grande. Por falar em respeito, achei também irônico, desrespeitoso a forma como o senhor se referiu a ele como crente. Infelizmente, por sermos uma minoria, e ai me incluo no grupo, somos ainda vistos com certa reserva, somos marginalizados. Não sei por que atribuem o termo “crente” apenas aos evangélicos. Sim, somos crentes, como também são todos aqueles que creem em um ser superior, transcendental. Nosso meio abriga todo tipo de pessoa, como também abriga as outras instituições religiosas. Não somos melhores, nem piores, somos iguais e devemos ser tratados assim.
Continuação. Parte 2.
O prefeito Odemir contribuiu muito com as igrejas evangélicas, como também contribuiu com a igreja católica e creio com outras instituições também. É certo que tem igrejas com doutrinas complicadas, e esse não é o caso da igreja que o candidato em questão faz parte, pelo contrário, é uma igreja séria, histórica, que nasceu da reforma protestante do século XVI e tem prestado um grande serviço social no Brasil, como também tem prestado em Goiandira e acho que isso deveria ser considerado. A saber, a reforma protestante, não visava à ruptura com a Igreja romana, ela só aconteceu porque a situação se tornou insustentável com a corrupção da mesma. Os países com melhores índices de desenvolvimento, de educação, de qualidade de vida, são os países que abraçaram a Reforma, os “crentes”, como é o caso da Alemanha, da Inglaterra e dos Estados Unidos. Por onde passaram, os reformadores foram construindo escolas, atentando as pessoas para a importância da educação, do trabalho, do zelo para com o mundo secular. Como analisou Max Weber, a ética protestante contribuiu grandemente com o desenvolvimento econômico. Isso é história. Creio que os dois candidatos são sérios e estão preparados o suficiente para administrar nossa cidade. Voto no Erick por dois diferenciais, ele tem amor pelo que faz, a paixão em governar lhe é mais forte. Isso porque, ele sempre esteve envolvido com política, com questões sociais, é jovem, poderia estar se dedicando mais a sua profissão, é muito inteligente, poderia ser um doutor de verdade, alçar mais voos, e não, está dedicando seu tempo, sua vida nessa causa. Marquinho também deve querer muito isso, mas em seu caso, é algo que já não lhe pesa mais, afinal, já é mais maduro em idade, está com sua vida profissional pronta. Segundo, o Erick é mais popular, mais carismático, conhece mais a realidade da nossa cidade, por isso, acredito ser bem mais fácil entrar em contato com ele do que com o Marquinho. Enfim, é isso, temos um pouco de democracia, e é importante que ela seja exercida nessa época, que cada um analise bem os candidatos que estão pleiteando os cargos públicos e vote mesmo em quem pode nos representar melhor, que são companheiros de verdade e não apenas nessa época. Desculpe qualquer ofensa, desculpe os possíveis erros no português e tudo o mais. Vamos seguir tranquilos e conscientes. Mais uma vez, voto 13, mas não sou partidária, nunca participei de nenhum evento do partido, e nem agora da coligação, aliás, nem tenho muito simpatia pelo PT; Só me manifestei aqui porque acho que é preciso ampliar nossas mentes, nossos olhares, se queremos mesmo um mundo melhor.
Obs: Não comentei no blog de origem (professora Ione)pq não deu certo. Então, comentei por aqui por ser o blog do autor do referido post. Quem quiser conferir o post é só entar no blog.
Caro Anônimo, não fui parcial nem imparcial. Tentei apenas "relatar" o que aconteceu e certamente muito ficou de fora. Em nenhum momento afirmei ser alguém mentiroso. Quem o disse, inclusive, não é levado a sério.
O que coloquei em questão não é sua parcialidade e muito menos, sua imparcialidade, até pq está última não existe. Procurei apenas chamar sua atenção, bem como da maioria das pessoas para nos respeitarem enquanto cristãos, evangélicos e não buscar misturar as coisas, o pessoal com o coletivo, onde não cabe mistura. Acima de tudo, é preciso respeitar o ser humano, manifestar-se com educação, com sabedoria. Eis o desafio para todos nós!
Caro Anônimo, os comentários foram reproduzidos no local devido. Eu não posso de maneira alguma tentar induzi-lo sobre a minha imparcialidade, pois parece-me que suas convicções não permitem outras. É difícil, mas não é impossível e, tudo ali relatado, não são palavras minhas, mas o que consegui captar dos palestrantes. O Professor Érick, antes de qualquer conclusão sua, precipitada ou com sabedoria, é alguém que muito considero e sei muito de sua luta, bem como de sua vida. Com certeza, devo supostamente tê-lo acompanhado em plenário mais que você, tendo inclusive, não apenas votado para deputado estadual mas indo além. Inclusive acredito que o palco de Goiandira seja pequeno para tão grande artista político. Merece um cenário maior.
governando bem Goiandira que ele poderá se fazer mais conhecido e atuar em outros palcos não é verdade? Acho que essas eleições seria uma boa oportunidade para colocarmos alguém com um perfil diferente para nos representar, quebrar preconceitos, paradigmas, a ideia de que só os ricos, os doutores, empresários, assumem o poder. Se ele irá nos representar bem, colocar seus discursos em prática? Acredito que sim, como acredito que terá suas falhas também. Enfim, é apostar. E ai, cada um faz sua leitura, ou não né? Obrigada pela atenção, pelo respeito e por suas crônicas. Juntos aprendemos sempre.
Realmente não creio em imparcialidade, pois acredito que nossa subjetividade nos acompanha. Mas, enfim, cada um tem seu ponto de vista, os metódicos defendem a imparcialidade.Agora, acredito no compromisso ético, e foi isso que questionei. Sei que o senhor estava apenas relatando o que aconteceu e infelizmente esse relato é uma representação da realidade, onde as pessoas acham que as pessoas da elite são melhor, que certas profissões são melhores, e que a religião católica por ser a religião predominante, é superior, sendo os "crentes", uns heréticos, uns nada e por isso não são respeitados. Digo isso, pq convivo mt com esse preconceito e o que quis mostrar através de fatos históricos, é que não é assim, também temos nosso valor e merecemos ser tratados com respeito e não com indiferença. E ai, para atacar o candidato Erick as pessoas atacam sua crença, misturando coisas que não devem ser misturadas, pois como disse um prefeito, governa para todos e muito mais para os católicos que são maioria. Só ahcei que ao escrever o senhor mesmo tendo relatado o que aconteceu, deveria ter feito suas ponderações, o que me pareceu é o que o senhor deu voz a esses preconceitos, compartilha dos mesmos e , certamente por isso ser tão forte em nossa sociedade. Só que é preciso romper com essas coisas, como tantas outras coisas pequenas que nos rodeiam, que nos fazem mal e chamar atenção para isso, se colocar criticamente. O senhor acabou de dizer que conhece o candidato em questão, pq não apresentar isso? se omitir? O senhor disse que ele merece um cenário maior, talvez ate mereça mesmo, mais só saberemos disso se conhecermos sua atuação em nossa cidade. Para isso, é preciso darmos-lhe a oportunidade de governar. É governando bem Goiandira que ele poderá se fazer mais conhecido e atuar em outros palcos não é verdade? Acho que essas eleições seria uma boa oportunidade para colocarmos alguém com um perfil diferente para nos representar, quebrar preconceitos, paradigmas, a ideia de que só os ricos, os doutores, empresários, assumem o poder. Se ele irá nos representar bem, colocar seus discursos em prática? Acredito que sim, como acredito que terá suas falhas também. Enfim, é apostar. E ai, cada um faz sua leitura, ou não né? Obrigada pela atenção, pelo respeito e por suas crônicas. Juntos aprendemos sempre.
Anônima de excelentes conclusões, sínteses e análises, tente postar pelo Blog criado à Ione que está sendo possível, pois o tema por lá está mais presente. Eu poderia opinar, e opiniões a gente sempre tem, mas ali interessou-me simplesmente o relato. Talvez você ficasse mais indignada se eu não tivesse tido um crivo sobre o que escrever, pois devo ter censurado algum trecho que não achei conveniente. As palavras faladas às vezes nos traem e não há como voltar atrás, por isto primo com as palavras impressas, pois sempre há a possibilidade de uma rasura ou emenda. A Coligação de amparo à candidatura do Professor Erick, inclusive, utilizou-se de relatos de um Blog que criei, Goiandira aos quatro ventos, para divulgação do seu trabalho na vereança. Eu poderia retirar o Blog do ar, caso fosse algum ardente partidário de lado contrário, mas muito me envaideci, pois a minha luta pessoal é por uma Goiandira mais informada. Eu acho imprescindível um noticiário, impresso de maior alcance, relatando os fatos em Goiandira. Tudo que se apregoa, tanto de um lado como de outro, poderia ser comprovado por uma mídia, o mais isenta possível. Eu tento, mas se encontrar alguém com mais lisura que eu, eu trabalho pra ele, inclusive na gratuidade, independente de partido, religião, cor, credo, opções individuais... Sempre pela proximidade da Verdade, a soberana!
O senhor esquivou um pouco da discussão que levantei, mas de qualquer forma, foi bom esclarecermos um pouco as coisas, realizar essa conversa. Não sei se me fiz entender, se expressei bem, mas minhas considerações eram essas mesmas. Por agora, encerro por aqui; se achar necessário volto a me manifestar em outra oportunidade. Obrigado.
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