sábado, 6 de agosto de 2011

REFERÊNCIA A RAFAEL KESLER


O Bullying e Outras Coisas

Não posso furtar-me ao dever de mais uma vez comentar um texto de Rafael Kesler, desta vez intitulado “MANIFESTO CONTRA O BULLYING”, postado na data de 06/08/2011, em seu blog http://rafaelkesler.blogspot.com .
A narrativa parece uma iguaria que tem gosto de quero mais. É invejável a exposição dos fatos em frases conectadas identificando-se como uma sinfonia.
A idéia principal, recheada de pormenores, paulatinamente impregna-se em nosso ser.
Com o texto consegui dar um passeio pelo meu passado, principalmente pela minha infância, doce para mim, porém amarga para tantos que não conseguem assimilar os revezes da vida.
Como criança criada solta, tive venturas sexuais precocemente, utilização do fumo e de substâncias alcoólicas. No próprio lar era chamado de Patinho Feio, Manquitola e “Vinte e Nove Trinta”. Os amiguinhos também não davam refresco apelidando-me de Zoiúdo, Dentuço ou Professor Pardal e às vezes até apanhava.
Quando entrei para o Quartel, onde o assédio moral é ordem do dia, os apelidos continuaram como Dentinho ou Mônica e tantos outros impublicáveis.
O que eu quero dizer com tudo isto é que o abuso sexual infantil, o bullying ou uso de substâncias entorpecentes fazem parte da vida de muitos, o que nem sempre pode caracterizar-se como norma para desvios de conduta ou desvarios. Um psicopata ter sido vítima de bullying é igual àquela estória de cartomante dizer que temos uma bisavó índia. Há, em ambas as afirmações, grande chance de ser verdade.
É verdade entretanto que já tive internações psiquiátricas, mas a isto há todo um arcabouço de embasamento genético e não às experiências de vida.
Minha iniciação sexual com gays e prostitutas só me fazem ter um olhar de caridade sobre tais seres humanos.
Nesta palavra, caridade, reside toda a essência de uma luta infinda de todos nós. Quando lutamos a favor da caridade estamos lutando a favor do amor ou da paz e contra o bullying, a pedofilia, a invisibilidade social ou as discriminações de raça, cor, idade, credo, sexo, peso...
“ – Simples, não?
- Muito simples, Senhor.”

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