sábado, 20 de agosto de 2011
Gláucio, a imagem que fica.
A culpa é do fotógrafo
Às vezes passamos uma vida internética inteira sem conhecer pessoalmente nossos contatos virtuais.
O Gláucio, também fotógrafo procurado, não gosta de aparecer; tanto é que durante muito tempo, no falecido Orkut, sua foto de perfil era de costas e estampava pseudônimo, ao que ele chama de "fake", de Estrada de Ferro Goyás.
O interessante de nossa história é que tínhamos um amigo físico em comum que proporcionou-nos um conhecimento cara-a-cara.
O Gláucio parece um turista do mundo, pois acha tudo lindo e fotografa sem dó. Ouvi dizer que viaja até de rabeira nos trens e acampando como ciganos.
É um apaixonado pela arquitetura histórica e o transporte sobre trilhos, mas são poucos os que gostam de andar na linha.
Chegou em minha casa, na Goiandira, escoltado, pois a Câmara de Araguari está cheia de moção atrás da sua câmera. Tornou-se filho ingrato aos governantes de plantão por seus cliques esporem mazelas explícitas da péssima administração.
Ele tem que tomar cuidado afinal é um titica de gente, uma coisinha miúda, um nó na garganta, um Davi que incorpora um Golias.
Ele tem uma barbicha característica do Abrahan Lincoln, o lenhador gigante.
Falando nisto, é atribuído ao ex-presidente americano a seguinte frase: "Se me derem três horas para cortar uma árvore, ficarei duas horas e meia afiando o machado."
Já o Gláucio, se derem três horas para ele "tombar" uma árvore, em cinco minutos ela já estará no Facebook e no Google Earth. No fim das três horas o lenhador Lincoln já estaria enforcado.
Gláucio, busca e achareis, peça e abrir-se-vos-á, clique e divulgue, pois o seu sucesso é um caminho sem volta.
Nosso acordo fica de pé: Antes que te levem ao Jordão minha casa pode ser seu asilo.
sábado, 6 de agosto de 2011
REFERÊNCIA A RAFAEL KESLER
O Bullying e Outras Coisas
Não posso furtar-me ao dever de mais uma vez comentar um texto de Rafael Kesler, desta vez intitulado “MANIFESTO CONTRA O BULLYING”, postado na data de 06/08/2011, em seu blog http://rafaelkesler.blogspot.com .
A narrativa parece uma iguaria que tem gosto de quero mais. É invejável a exposição dos fatos em frases conectadas identificando-se como uma sinfonia.
A idéia principal, recheada de pormenores, paulatinamente impregna-se em nosso ser.
Com o texto consegui dar um passeio pelo meu passado, principalmente pela minha infância, doce para mim, porém amarga para tantos que não conseguem assimilar os revezes da vida.
Como criança criada solta, tive venturas sexuais precocemente, utilização do fumo e de substâncias alcoólicas. No próprio lar era chamado de Patinho Feio, Manquitola e “Vinte e Nove Trinta”. Os amiguinhos também não davam refresco apelidando-me de Zoiúdo, Dentuço ou Professor Pardal e às vezes até apanhava.
Quando entrei para o Quartel, onde o assédio moral é ordem do dia, os apelidos continuaram como Dentinho ou Mônica e tantos outros impublicáveis.
O que eu quero dizer com tudo isto é que o abuso sexual infantil, o bullying ou uso de substâncias entorpecentes fazem parte da vida de muitos, o que nem sempre pode caracterizar-se como norma para desvios de conduta ou desvarios. Um psicopata ter sido vítima de bullying é igual àquela estória de cartomante dizer que temos uma bisavó índia. Há, em ambas as afirmações, grande chance de ser verdade.
É verdade entretanto que já tive internações psiquiátricas, mas a isto há todo um arcabouço de embasamento genético e não às experiências de vida.
Minha iniciação sexual com gays e prostitutas só me fazem ter um olhar de caridade sobre tais seres humanos.
Nesta palavra, caridade, reside toda a essência de uma luta infinda de todos nós. Quando lutamos a favor da caridade estamos lutando a favor do amor ou da paz e contra o bullying, a pedofilia, a invisibilidade social ou as discriminações de raça, cor, idade, credo, sexo, peso...
“ – Simples, não?
- Muito simples, Senhor.”
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