Somos todos hipócritas – Viva o Prefeito!
Assim como existem eclesiásticos pedófilos, também, de santinhos, políticos têm apenas aquele papelzinho fajuto de campanha, com imagem retocada, inclusive eletronicamente, e feitos, ou a fazer, maiores que os trabalhos mitológicos do semideus Hércules.
Somos conscientes da demagogia e que, dum jeito ou de outro, bandeiraremos pelo que mais poderá fazer por nós, no particular ou no coletivo, preferência no particular.
Não existe governo bom, na realidade, em qualquer caso, nós que somos os bonzinhos e que estamos fazendo pra eles.
Por quê gastam mais na campanha que no somatório dos salários de todo o mandato? Qual a vantagem de ser ridicularizado, julgado e condenado como o mais vil dos criminosos? Não existem analfabetos políticos. Quanto mais bobo mais apaixonado e influente no sufrágio.
Os corruptos também ficam magoados e sua contrapartida ao desafeto também entra para o rol da impunidade.
A função política é uma negociata diuturna de quem dá mais. É um troca-troca, dança de cadeiras, traições e mazelas repugnantes. Ao cidadão de ponta de linha sobram choros, xingamentos e voto repetido.
Atiramos no Tiririca o voto vingativo e acertamos uma meia dúzia de mensaleiros fichas limpadas por desembargadores infringentes. O apelido do palhaço abestado deveria ser legendário e, pasmo-me, será reeleito. Se todos os congressistas fossem palhaços, ainda assim, a gente ficaria tiririca, sem alegria, portanto.
Torço para que o Caixa Dois seja zerado e quitadas todas as dívidas escusas de campanha e que surja um novo tempo democrático. Não peques mais. Que a regeneração ocorra e que, de verdade, o interesse do povo venha conforme o merecimento.
Eu sempre vou trabalhar gratuitamente em favor de um candidato de meu conhecimento e torcer pra não ser eleito político, assim o terei sempre como amigo eleito, afinal não desvirtuar é quase impossível.
Existem uns poucos bons, mas normalmente, ao longo de milênios, são crucificados e ainda dão o paraíso aos ladrões, bons ou maus.
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