Facebookudo
Talvez hoje um dos
maiores direitos humanos seja o acesso à Internet. A partir deste direito todos
os outros vão sendo esclarecidos. A voz do povo tem no Facebook seus lábios que
não calam, dia e noite. Neste instrumento peculiar nossa coragem aumenta, a
autoestima se eleva, a inteligência se aguça, o riso é farto e os governantes
despencam em conceito geral, além de não ter desculpa para esquecimento de
aniversários.
A
informação, poder sem controle, transforma nossa vida pacata numa tsunami. Eu
sinto necessidade principalmente do Facebook. Meus amigos assim são mais
presentes e também rola um trabalho social que é a tônica do meu existir.
Às
vezes incomodo porque tantos têm uma visão equivocada do mundo que os cercam e
não têm a sensibilidade de se curvarem a um ensinamento fora de sala de aula,
ainda mais de um professor desconhecido e virtual. É um perigo, por menor que
seja, confrontar convicções de facebookinianos.
Eu
tenho aprendido muito e, sem egoísmo algum, reparto o que posto. Todos tem algo
a repartir. O dom de cada um, chamado talento, é a ferramenta que o céu nos deu
para semearmos a paz e a justiça.
No
Facebook da vida todos querem vender o seu peixe ou defender seus interesses,
pois o preço é barato da circulação do recado. Alguns poucos defendem o Pastor
Deputado Feliciano e eu não tenho muito disposição para defender quaisquer
políticos eleitos. Defendemos gays, mas eu acho os mesmos também auto-suficientes,
pois na maioria são, no mínimo, ícones nas suas atividades profissionais e
portadores de argumentos detonantes.
Eu
costumo defender, inclusive e preferencialmente, na vida real ou não, os
famintos de comida, os de passos cambaleantes e abraços trêmulos, a natureza
que toma sem reação, os animais em abandono, a vida indefesa, a água
envenenada, o rosto sem sorriso, a lágrima que brota...
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